Partidos em Números: PSTU, PCO e UP


Gráficos, mapas e uma breve retrospectiva histórica para entender mais sobre três partidos da esquerda radical
POR JOÃO GADO F. COSTA E ANTONIO PILTCHER • 27/02/2021

Na última edição do Partidos em Números, o Pindograma traça o perfil de três partidos brasileiros da esquerda radical: o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), o Partido da Causa Operária (PCO) e a Unidade Popular (UP).


Eleições 2020

Os três partidos lançaram pouquíssimos candidatos a prefeito, concentrados em geral em cidades maiores e capitais. O PSTU teve mais candidatos entre os três partidos (47), distribuídos principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O PCO teve 10 candidatos e a UP, 15.

Nenhum dos partidos elegeu candidatos em 2020.

O PSTU recebeu apoio do PSOL em duas de suas 47 candidaturas, em Mariana, MG e Piripiri, PI. A UP recebeu apoio do PCB em Recife, PE, e Teresina, PI, e do PSOL em Nova Lima, MG.

O PCO não se coligou com nenhum partido.

A UP apoiou 12 candidaturas do PSOL em 2020 e uma do PT. Nem o PSTU nem o PCO apoiaram candidaturas de outros partidos.

Quando se trata dos candidatos a vereador, a situação é muito parecida com os aspirantes a prefeito. Foram poucos e não obtiveram sucesso. Em geral, só se candidataram onde havia candidato a prefeito pelo partido ou por uma coligação que o partido integrava.

Dessa forma, nenhum dos partidos elegeu candidatos em 2020, seja prefeitos ou vereadores.

Os candidatos do PCO foram os mais brancos de qualquer partido do Brasil: 89%. A proporção de sexo também foi uma das mais desiguais: apenas 22,2% de mulheres.

Tanto o PSTU quanto a UP apresentaram quadros mais equilibrados de sexo e raça. Ambos tiveram cerca de 40% de candidatas mulheres. O PSTU apresentou 45,3% de candidatos brancos e, no caso da UP, foram apenas 28% brancos. Em ambos os casos, negros foram o maior grupo racial.


Financiamento

Tanto o PSTU quanto o PCO sempre receberam quantidades muito pequenas do fundo partidário. Por ser maior, o PSTU sempre teve mais candidatos e, portanto, recebia mais verbas.

Nenhum dos dois partidos atingiu a cláusula de barreira em 2018, por isso ficaram sem financiamento do TSE a partir de 2019. A UP nunca recebeu dinheiro do Fundo Partidário.

Em 2020, os três partidos receberam o mesmo valor do TSE para as eleições: R$1.233.305,95, o mínimo distribuído para os partidos.


Filiados

Os três partidos são extremamente pequenos. O PSTU é o maior dos três, tendo pouco mais de 15 mil filiados desde 2013, última vez que registrou crescimento significativo no número de militantes. Em termos de membros registrados no TSE, o único outro partido menor que o PSTU é o PCB.

O PCO mantinha um número estável de cerca de 3,5 mil militantes até 2018, quando o número passou dos 4 mil.

A Unidade Popular não existia até dezembro de 2019. Em dezembro de 2020, o partido tinha 2.353 filiados e era o menor partido do Brasil.

Tanto o PCO quanto o PSTU têm, em média, filiados mais jovens que a grande maioria dos partidos brasileiros. O PCO é um dos poucos partidos cuja proporção de filiados com menos de 35 anos cresceu nos últimos anos.

Em dezembro de 2020 a UP era de longe o partido mais jovem do Brasil: 63,4% dos integrantes do partido têm até 34 anos, sendo que 36,1% têm até 24 anos.

O PSTU e o PCO são raros casos de partidos cuja proporção de mulheres diminuiu em anos recentes. O PSTU voltou a ter aumento desde 2014, mas no PCO o número chegou a apenas 35,4%, maior apenas que o NOVO e o PSL.

48,8% dos militantes da UP são mulheres.

Os partidos são muito pequenos, o que distorce o mapa proporcional de filiados em prol de estados com menos habitantes. Por isso, o PSTU tem a maior concentração de militantes em Sergipe, o PCO, em Roraima e a UP, em Alagoas.

O PCO e a UP são os únicos partidos do país que não possuem militantes registrados no TSE em todas as unidades federativas. No caso do PCO, é no Amapá. No caso da UP, são 12 UFs sem registro de militantes.


Resultados em 2018

O PSTU e o PCO não elegeram nenhum representante em 2018. A UP não existia à época.


História

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado foi fundado em 1994, na época como uma dissidência do PT. A origem do partido, porém, está na Convergência Socialista, uma organização trotskista fundada na década de 1970. Em 1980, o grupo participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e passou a ser uma tendência mais à esquerda dentro da legenda.

As discordâncias ideológicas com a direção do PT, que defendia a social-democracia e não o socialismo revolucionário, levou a atritos com os membros da Convergência Socialista, que romperam com o partido. Outros grupos de esquerda radical que integravam o PT, como a Liga (movimento sindicalista), o Movimento Socialista Revolucionário (MSR), o Partido da Frente Socialista (PFS) e a Democracia Operária, se juntaram em 1993 para a fundação de um novo partido, o PSTU.

Durante a década de 1990, o PSTU era representado na liderança de diversos movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Na época, o partido teve um deputado federal e um vereador, ambos eleitos pelo PT antes da fundação do partido.

Apesar de ter saído de dentro do PT, o PSTU apoiou a candidatura de Lula (PT) à presidência em 1994. Em eleições subsequentes, o partido lançou candidaturas próprias que tiveram pouco sucesso. O partido lançou também diversas candidaturas em eleições municipais e estaduais, mas todas sem sucesso.

Entre 1998 e 2014, José Maria de Almeida foi candidato à presidência pelo partido em todas as eleições presidenciais, à exceção de 2006, quando a legenda integrou a coligação de Heloísa Helena do PSOL. Em 2018, a candidata foi Vera Lúcia, que se candidatou também à prefeitura de São Paulo em 2020. Os candidatos nunca chegaram ao segundo turno.

Mesmo sem representantes eleitos, o partido se colocava como oposição à esquerda do PT. Em 2016, o impedimento da presidente Dilma Rousseff causou discordâncias internas no partido, com uma ala apoiando a destituição. Em oposição à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência pelo PSL, o PSTU apoiou Fernando Haddad no segundo turno de 2018, mas disse que não apoiaria seu governo, caso eleito.

O presidente nacional do PSTU é José Maria Almeida e seu número nas urnas é 16.

O Partido da Causa Operária surgiu primeiro como uma tendência dentro do Partido dos Trabalhadores. Militantes trotskistas que se filiaram ao partido à época de sua fundação começaram uma publicação intitulada Causa Operária. O grupo fazia oposição ao grupo majoritário do partido, defendendo uma política trotskista e revolucionária. Os embates com a direção central foram tantos que, em 1990, todos os integrantes do partidoligados à corrente foram expulsos.

Apesar de não formarem um partido imediatamente, militantes do movimento continuaram organizados. Em 1994, ainda não organizada em partido, a Causa Operária apoiou com ressalvas a campanha de Lula à presidência. No ano seguinte, porém, o grupo fundou oficialmente um partido, que receberia registro definitivo junto ao TSE em 1997.

O PCO lançou diversos candidatos a todos os cargos eletivos no Brasil desde sua fundação, mas elegeu apenas um vereador em 2004, no município amazonense de Benjamin Constant. Entre 2002 e 2014, Rui Costa Pimenta foi candidato à presidência pelo PCO, tendo sua candidatura indeferida pelo TSE em 2006 devido a supostos erros de prestação de contas em sua campanha eleitoral de 2002.

Em 2016, o PCO classificou o impedimento de Dilma Rousseff como golpe. Em 2018, apoiou a candidatura de Lula pelo PT, mas, após sua prisão, o partido não declarou apoio a Fernando Haddad por considerar fraudulenta a realização da eleição sem Lula.

O partido é presidido por Rui Costa Pimenta e usa o número 29 nas urnas.

A Unidade Popular é o partido mais jovem do Brasil. O partido foi fundado em 2014 como a Unidade Popular pelo Socialismo por integrantes de diversos movimentos sociais e ativistas. O nome do partido faz referência à coalizão eleitoral de Salvador Allende nas eleições chilenas de 1970.

Mesmo antes de ter seu registro oficial junto ao TSE, o partido apoiou a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à presidência em 2018. Em dezembro de 2019, o partido recebeu o registro oficial, permitindo sua participação em eleições pela primeira vez em 2020.

O partido é presidido desde sua fundação por Leonardo Péricles e seu número eleitoral é 80.

Os três partidos fazem oposição categórica ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido).


Dados utilizados na matéria: Filiados a partidos (Tribunal Superior Eleitoral); Resultados eleições 2018 (TSE/Cepespdata); Candidatos eleições 2020 (TSE); Resultados eleições 2020 (TSE); IGPM (cortesia de Fernando Meireles, pacote deflateBR).

Contribuiu com dados: Antonio Piltcher.

Créditos da imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado.

Para reproduzir os números citados, o código e os dados podem ser encontrados aqui.

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João Gado F. Costa é repórter do Pindograma.

Antonio Piltcher é cientista de dados do Pindograma.

Partidos em Números: PSTU, PCO e UP

Gráficos, mapas e uma breve retrospectiva histórica para entender mais sobre três partidos da esquerda radical

Na última edição do Partidos em Números, o Pindograma traça o perfil de três partidos brasileiros da esquerda radical: o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), o Partido da Causa Operária (PCO) e a Unidade Popular (UP).


Eleições 2020

Os três partidos lançaram pouquíssimos candidatos a prefeito, concentrados em geral em cidades maiores e capitais. O PSTU teve mais candidatos entre os três partidos (47), distribuídos principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O PCO teve 10 candidatos e a UP, 15.

Nenhum dos partidos elegeu candidatos em 2020.

O PSTU recebeu apoio do PSOL em duas de suas 47 candidaturas, em Mariana, MG e Piripiri, PI. A UP recebeu apoio do PCB em Recife, PE, e Teresina, PI, e do PSOL em Nova Lima, MG.

O PCO não se coligou com nenhum partido.

A UP apoiou 12 candidaturas do PSOL em 2020 e uma do PT. Nem o PSTU nem o PCO apoiaram candidaturas de outros partidos.

Quando se trata dos candidatos a vereador, a situação é muito parecida com os aspirantes a prefeito. Foram poucos e não obtiveram sucesso. Em geral, só se candidataram onde havia candidato a prefeito pelo partido ou por uma coligação que o partido integrava.

Dessa forma, nenhum dos partidos elegeu candidatos em 2020, seja prefeitos ou vereadores.

Os candidatos do PCO foram os mais brancos de qualquer partido do Brasil: 89%. A proporção de sexo também foi uma das mais desiguais: apenas 22,2% de mulheres.

Tanto o PSTU quanto a UP apresentaram quadros mais equilibrados de sexo e raça. Ambos tiveram cerca de 40% de candidatas mulheres. O PSTU apresentou 45,3% de candidatos brancos e, no caso da UP, foram apenas 28% brancos. Em ambos os casos, negros foram o maior grupo racial.


Financiamento

Tanto o PSTU quanto o PCO sempre receberam quantidades muito pequenas do fundo partidário. Por ser maior, o PSTU sempre teve mais candidatos e, portanto, recebia mais verbas.

Nenhum dos dois partidos atingiu a cláusula de barreira em 2018, por isso ficaram sem financiamento do TSE a partir de 2019. A UP nunca recebeu dinheiro do Fundo Partidário.

Em 2020, os três partidos receberam o mesmo valor do TSE para as eleições: R$1.233.305,95, o mínimo distribuído para os partidos.


Filiados

Os três partidos são extremamente pequenos. O PSTU é o maior dos três, tendo pouco mais de 15 mil filiados desde 2013, última vez que registrou crescimento significativo no número de militantes. Em termos de membros registrados no TSE, o único outro partido menor que o PSTU é o PCB.

O PCO mantinha um número estável de cerca de 3,5 mil militantes até 2018, quando o número passou dos 4 mil.

A Unidade Popular não existia até dezembro de 2019. Em dezembro de 2020, o partido tinha 2.353 filiados e era o menor partido do Brasil.

Tanto o PCO quanto o PSTU têm, em média, filiados mais jovens que a grande maioria dos partidos brasileiros. O PCO é um dos poucos partidos cuja proporção de filiados com menos de 35 anos cresceu nos últimos anos.

Em dezembro de 2020 a UP era de longe o partido mais jovem do Brasil: 63,4% dos integrantes do partido têm até 34 anos, sendo que 36,1% têm até 24 anos.

O PSTU e o PCO são raros casos de partidos cuja proporção de mulheres diminuiu em anos recentes. O PSTU voltou a ter aumento desde 2014, mas no PCO o número chegou a apenas 35,4%, maior apenas que o NOVO e o PSL.

48,8% dos militantes da UP são mulheres.

Os partidos são muito pequenos, o que distorce o mapa proporcional de filiados em prol de estados com menos habitantes. Por isso, o PSTU tem a maior concentração de militantes em Sergipe, o PCO, em Roraima e a UP, em Alagoas.

O PCO e a UP são os únicos partidos do país que não possuem militantes registrados no TSE em todas as unidades federativas. No caso do PCO, é no Amapá. No caso da UP, são 12 UFs sem registro de militantes.


Resultados em 2018

O PSTU e o PCO não elegeram nenhum representante em 2018. A UP não existia à época.


História

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado foi fundado em 1994, na época como uma dissidência do PT. A origem do partido, porém, está na Convergência Socialista, uma organização trotskista fundada na década de 1970. Em 1980, o grupo participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e passou a ser uma tendência mais à esquerda dentro da legenda.

As discordâncias ideológicas com a direção do PT, que defendia a social-democracia e não o socialismo revolucionário, levou a atritos com os membros da Convergência Socialista, que romperam com o partido. Outros grupos de esquerda radical que integravam o PT, como a Liga (movimento sindicalista), o Movimento Socialista Revolucionário (MSR), o Partido da Frente Socialista (PFS) e a Democracia Operária, se juntaram em 1993 para a fundação de um novo partido, o PSTU.

Durante a década de 1990, o PSTU era representado na liderança de diversos movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Na época, o partido teve um deputado federal e um vereador, ambos eleitos pelo PT antes da fundação do partido.

Apesar de ter saído de dentro do PT, o PSTU apoiou a candidatura de Lula (PT) à presidência em 1994. Em eleições subsequentes, o partido lançou candidaturas próprias que tiveram pouco sucesso. O partido lançou também diversas candidaturas em eleições municipais e estaduais, mas todas sem sucesso.

Entre 1998 e 2014, José Maria de Almeida foi candidato à presidência pelo partido em todas as eleições presidenciais, à exceção de 2006, quando a legenda integrou a coligação de Heloísa Helena do PSOL. Em 2018, a candidata foi Vera Lúcia, que se candidatou também à prefeitura de São Paulo em 2020. Os candidatos nunca chegaram ao segundo turno.

Mesmo sem representantes eleitos, o partido se colocava como oposição à esquerda do PT. Em 2016, o impedimento da presidente Dilma Rousseff causou discordâncias internas no partido, com uma ala apoiando a destituição. Em oposição à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência pelo PSL, o PSTU apoiou Fernando Haddad no segundo turno de 2018, mas disse que não apoiaria seu governo, caso eleito.

O presidente nacional do PSTU é José Maria Almeida e seu número nas urnas é 16.

O Partido da Causa Operária surgiu primeiro como uma tendência dentro do Partido dos Trabalhadores. Militantes trotskistas que se filiaram ao partido à época de sua fundação começaram uma publicação intitulada Causa Operária. O grupo fazia oposição ao grupo majoritário do partido, defendendo uma política trotskista e revolucionária. Os embates com a direção central foram tantos que, em 1990, todos os integrantes do partidoligados à corrente foram expulsos.

Apesar de não formarem um partido imediatamente, militantes do movimento continuaram organizados. Em 1994, ainda não organizada em partido, a Causa Operária apoiou com ressalvas a campanha de Lula à presidência. No ano seguinte, porém, o grupo fundou oficialmente um partido, que receberia registro definitivo junto ao TSE em 1997.

O PCO lançou diversos candidatos a todos os cargos eletivos no Brasil desde sua fundação, mas elegeu apenas um vereador em 2004, no município amazonense de Benjamin Constant. Entre 2002 e 2014, Rui Costa Pimenta foi candidato à presidência pelo PCO, tendo sua candidatura indeferida pelo TSE em 2006 devido a supostos erros de prestação de contas em sua campanha eleitoral de 2002.

Em 2016, o PCO classificou o impedimento de Dilma Rousseff como golpe. Em 2018, apoiou a candidatura de Lula pelo PT, mas, após sua prisão, o partido não declarou apoio a Fernando Haddad por considerar fraudulenta a realização da eleição sem Lula.

O partido é presidido por Rui Costa Pimenta e usa o número 29 nas urnas.

A Unidade Popular é o partido mais jovem do Brasil. O partido foi fundado em 2014 como a Unidade Popular pelo Socialismo por integrantes de diversos movimentos sociais e ativistas. O nome do partido faz referência à coalizão eleitoral de Salvador Allende nas eleições chilenas de 1970.

Mesmo antes de ter seu registro oficial junto ao TSE, o partido apoiou a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à presidência em 2018. Em dezembro de 2019, o partido recebeu o registro oficial, permitindo sua participação em eleições pela primeira vez em 2020.

O partido é presidido desde sua fundação por Leonardo Péricles e seu número eleitoral é 80.

Os três partidos fazem oposição categórica ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido).


Dados utilizados na matéria: Filiados a partidos (Tribunal Superior Eleitoral); Resultados eleições 2018 (TSE/Cepespdata); Candidatos eleições 2020 (TSE); Resultados eleições 2020 (TSE); IGPM (cortesia de Fernando Meireles, pacote deflateBR).

Contribuiu com dados: Antonio Piltcher.

Créditos da imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado.

Para reproduzir os números citados, o código e os dados podem ser encontrados aqui.

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