Em setembro de 2020, o Pindograma foi lançado para fazer jornalismo de dados sem papo-furado no Brasil. Como escrevemos então, buscávamos “trazer um olhar quantitativo sobre as pautas já presentes no jornalismo brasileiro” e “encontrar nos dados narrativas à margem do debate público”. Procurávamos nos diferenciar do resto da imprensa disponibilizando o código por trás de todas as nossas reportagens e produzindo levantamentos a partir de bases de dados de difícil manipulação.
Entre 2020 e 2021, publicamos uma série de reportagens sobre eleições, segurança pública e temas urbanos. Fomos pioneiros na geolocalização dos locais de votação no Brasil. A partir de 2022, deixamos de publicar textos com frequência, mas continuamos sendo a única publicação que mede a qualidade das pesquisas eleitorais brasileiras.
A partir de agora, introduzimos aos nossos leitores uma nova seção: Ensaios Pindograma. Nela, serão publicados textos de opinião sobre temas brasileiros. De início, publicaremos dois textos por mês.
Uma seção de “Ensaios” remete, claro, a uma certa tradição de pensamento que, nos seus melhores momentos, conseguiu arejar a vida intelectual do Brasil. Juntando análise de conjuntura, investigação histórica, crítica cultural e — como não podia deixar de ser para o Pindograma — uma pitada de estatística, esperamos trazer para nossos leitores novas perspectivas sobre as crises dos nossos tempos.
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